domingo, 14 de outubro de 2012

Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade. A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções . Caio


Pedi uma definição ou me quer e vem, ou não me quer e não vem.
 Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. 
Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. 
Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. 
Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só 
do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos.
 No plano real: que história é essa? No que depende de mim, estou disposto e aberto.
 Perguntei a ele como se sentia. Que me dissesse. 
Que eu tomaria o silêncio como um não e ficaria também em silêncio. 
Acho que fiz bem.

Caio

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Acho que quem está de fora não pode condenar, condenar simplesmente é desprezível
 — é preciso compreender. 
Existe uma sede de amor impressionante. 
Estou sendo muito honesto ao te contar essas coisas, poderia facilmente escondê-las:
 sei que me arrisco a te chocar,
 te ferir, te agredir. Mas eu nunca quis ser gostado por aquilo que não sou ou aparento ser.

(Caio Fernando Abreu - Carta a Hilda Hilst)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Tantos trancos. E o meu olho nem conseguindo ver mais nada bonito. Queixas, queixas. Sorry. Nada de grave. (Caio Fernando Abreu, carta a José Márcio Penido)








“Tá tudo confuso, tudo de cabeça pra baixo e sem solução.
E olha que dessa vez não é meu quarto e muito menos a minha vida.
É o meu coração…”


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ps: te amo <3 font="font">